O SIMULA ETAPA é uma atividade voltada à ampliação da visão do aluno sobre temas contemporâneos ou de importância histórica, por meio da simulação de reuniões nos moldes dos comitês da ONU – Organização das Nações Unidas – ou, ainda, de outras organizações internacionais, nacionais ou regionais.
A partir da exploração de temas de diversas áreas, como Economia, Direito, Saúde e a própria Diplomacia, o aluno é levado a desenvolver a oratória, a cordialidade, a cooperação e o pensamento crítico-analítico. Nesse sentido, o contato com outras culturas e outros contextos sociais, econômicos e políticos proporciona ao aluno uma conscientização como cidadão e agente de seu tempo.
O Simula Etapa tem suas origens no EMUN (Etapa Model United Nations), um projeto idealizado e realizado desde 2011 pelos alunos do Ensino Médio do Colégio Etapa e, desde 2016, ele se concretizou como evento oficial interno e para redes parceiras.
O EMUN (Etapa Model United Nations) é o grupo responsável pela organização do Simula Etapa. Criado e mantido desde 2012 pelos alunos do Ensino Médio, com sessões semanais de simulação dentro do próprio Colégio Etapa, e tem participado de grandes encontros de simulação no Brasil e nos Estados Unidos, tal como o Harvard Model United Nations, um dos mais concorridos do mundo.
Felipe Saneshima Brasil Barbosa
Secretário Geral
Felipe Saneshima Brasil Barbosa é aluno de Relações Internacionais e Ciência da Computação na Universidade de Brown, nos Estados Unidos. Iniciou suas atividades no EMUN em 2019, após sua primeira participação no Simula Etapa e permaneceu na atividade até o fim de seu terceiro ano, em 2022. Após cinco anos na conferência, Felipe já participou quatro vezes enquanto delegado e uma vez como Diretor Acadêmico, quando mediou um gabinete sobre a Revolução Tunisiana. Hoje, como secretário, tem a esperança de transmitir aos delegados da IX edição do Simula Etapa a arte do pensamento crítico e do diálogo respeitoso por meio dos comitês pensados para a conferência.
Luisa Harumi Giolo Nakata
Secretária Acadêmica
Luisa Harumi Giolo Nakata é aluna de Psicologia na Universidade de São Paulo. Participou do EMUN durante os três anos do ensino médio, que cursou no Etapa Vila Mariana. Também participou três vezes do Simula Etapa, duas como delegada e uma, na edição passada, como Diretora Acadêmica em uma OEA sobre jogos de azar. Acredita que o Simula Etapa é uma atividade extremamente agregadora: além de introduzir muitos estudantes para o universo de simulações, se trata de uma oportunidade única de aprendizado e integração. Como secretária, espera contribuir para um Simula Etapa único que ofereça aos delegados a chance de reflexão sobre os significados de Guerra e Paz, e a importância do debate acerca deles no mundo em que vivemos.
Fernando Meylan
Secretário Administrativo
Fernando Meylan cursa Engenharia Mecânica na Escola Politécnica da USP. Desde que conheceu o EMUN, em 2021, participou de suas sessões e de três edições do Simula Etapa, além de simulações externas. Na edição passada do Simula, conduziu um comitê sobre a Revolução Francesa, cujo objetivo era a reconstrução social e institucional pós Antigo Regime. Fernando espera que, nesta iteração, agora como Secretário, possa preservar o caráter lúdico e didático que o trouxe à atividade e agregar ao contínuo legado de apreciação do papel do debate na construção de sociedades lúcidas, altivas e democráticas.
Wanderley de Souza Neto
Secretário Acadêmico
Wanderley de Souza Neto está cursando o segundo ano de Relações Internacionais na USP. Desde que ingressou no Etapa em 2020, participou do EMUN e ajudou a construir essa atividade até se formar em 2022. Analogamente, participou de todas as edições do Simula nesse período além de, em 2023, atuar como Diretor Acadêmico no gabinete da Revolução Tunisiana. Em 2024, assumindo o papel de Secretário Acadêmico, pretende trazer para as futuras gerações de delegados e diretores a melhor experiência de simulação, aprendizado e camaradagem que o Etapa pode oferecer.
Prezados Delegados e Delegadas,
Bem-vindos ao IX Simula Etapa!
Nesta edição, nosso tema será “Guerra e Paz: A Batalha pela Garantia da Liberdade e da Segurança Internacional”. Decidimos tratar da relação dicotômica entre os contextos de guerra e paz, explorando a maneira como as relações de poder e interesse político, econômico e cultural balançam diretamente o frágil equilíbrio da paz em diferentes contextos globais e as consequências sofridas, em escalas distintas, pelas populações e ambientes. Ainda, buscamos a reflexão sobre a atuação e a influência midiática em tempos de conflito como veículo de informação (ou desinformação), formação de opinião e de aparelhagem política e social.
Nota-se que tempos de guerra, além da iminente ameaça de enfraquecimento e destruição de patrimônios naturais, culturais, e imateriais, observamos a pronunciada vulnerabilidade dos inocentes e oprimidos. Sob esse viés, a busca pela liberdade e segurança internacional revela-se como maior objetivo. É necessário poupar vidas e recursos, libertar grupos oprimidos, escancarar abusos de poder e garantir a humanidade e bem-estar do povo para podermos dizer que há paz. É esse o objetivo que queremos que todos os participantes carreguem durante os três dias de simulação.
A conferência deste ano foi inspirada na Obra de Portinari “Guerra e Paz” que, assim como a sua disposição na Assembleia Geral em Nova York, tem o objetivo de lembrar às reprentações das lideranças mundiais o que está em questão durante as discussões. Dessa forma, os delegados e delegadas do IX Simula Etapa têm a difícil tarefa de carregar um debate produtivo e inovador e encontrar soluções para tais problemas tão proeminentes na nossa sociedade. O diálogo respeitoso e a construção colaborativa de propostas são as ferramentas chave para delinear um caminho para a transformação da Guerra em Paz.
Atenciosamente,
Secretariado do IX SIMULA Etapa.
Felipe Saneshima Brasil Barbosa - Secretário Geral
Fernando Meylan - Secretário Administrativo
Luisa Harumi Giolo Nakata - Secretária Acadêmica
Wanderley de Souza Neto - Secretário Acadêmico
DATA DA SIMULAÇÃO:
30/05 a 1/6
LOCAL:
ESEG | Faculdade do Grupo Etapa
PERÍODO DE INSCRIÇÃO:
A partir de 8/4
ATENÇÃO:
As Inscrições para o Simula Etapa acontecerá da seguinte forma:
INVESTIMENTO
VILA MARIANA E VILA MASCOTE
R$ 350
Inclui: Almoços, Coffee Breaks e Festa de Encerramento
VALINHOS
Taxa de Inscrição: R$ 350,00
Hospedagem no Hotel Ibis Budget (Rua Vergueiro, 1571): R$ 350,00
Taxa de Inscrição com hospedagem no Hotel Ibis Budget: R$ 700,00
Inclui: Hospedagem, Almoços, Coffee Breaks e Festa de Encerramento
Obs.: fique atento, as vagas são limitadas e acabam rápido.
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO:
Faça sua inscrição através da área exclusiva!
https://areaexclusiva.colegioetapa.com.br/
Comecei a participar do EMUN no 1º ano do Ensino Médio e continuei frequentando a atividade e indo a simulações até o fim do 3º ano. Durante esses três anos no EMUN, aprendi muito sobre história, geografia e política, além de desenvolver habilidades como senso crítico e argumentação. As simulações externas me possibilitaram conhecer pessoas de outros estados e até de outros países e, com essas experiências, amadureci muito. O Simula Etapa, por ser o evento menor, foi onde estive mais à vontade para simular, principalmente quando ainda não tinha muita experiência. Também foi onde fiz várias amizades que tenho até hoje.
Não tenho nenhuma dúvida em dizer que o EMUN foi um dos fatores mais importantes na minha jornada dentro do Colégio Etapa. Participar de um ambiente seguro, em que pude melhorar a minha oratória e as minhas habilidades de pesquisa acadêmica, realmente me fez mais humana. Estar rodeada de outros jovens que se dispõem a discutir, por meio de valores como diplomacia e consenso, acerca de realidades distintas à minha, foi a melhor oportunidade de desenvolvimento pessoal que poderia ter desejado. Essa possibilidade de descobrir mais sobre o mundo e, consequentemente, compreender o impacto das minhas ações sob tal foi essencial na decisão dos meus deveres como cidadã global, além de auxiliar na escolha de minha graduação.
A respeito do Simula Etapa, admito que a sensação de simular em uma esfera tão familiar foi uma agradável surpresa durante um período tão corrido da minha vida, como 3° ano do Ensino Médio. No entanto, guardo com especial carinho – como veterana da simulação - essa experiência devido ao notável crescimento individual de cada delegado que presenciei, especialmente dos iniciantes tímidos. Essa ocasião me mostrou como debates dependem da conexão coletiva, sendo tal responsável pela criação de uma pequena família.
Dessa maneira, acredito que o EMUN é uma vivência que deveria fazer parte da agenda dos estudantes, independentemente da sua área, já que nos ensina como transgredir barreiras do conhecimento intelectual, interpessoal e intrapessoal. Além disso, destaco que a melhor oportunidade para se introduzir ao mundo das simulações é por meio do Simula Etapa, já que, ao prover um clima de acolhimento mútuo entre seus participantes, torna-se um local extremamente propício para se tornar mais confiante em sua atuação.
O EMUN foi parte importantíssima da minha formação. A empatia necessária para ouvir uma opinião contrária com a mente aberta, adaptar-se às mais diversas situações e a capacidade de elaborar discursos sobre temas complexos permitiram com que eu exercesse meus deveres como cidadão de maneira satisfatória. Agora, já inserido no mercado de trabalho, percebo que essas e outras habilidades estimuladas pela atividade também foram responsáveis por me tornarem um profissional mais competente.
Participei do Simula Etapa ainda antes da primeira edição. O bom planejamento justificou uma edição menor alguns meses antes da oficial, como uma versão Beta. Olhando para trás até me surpreendo que há tão pouco tempo ainda não era certeza de que o Simula daria certo, e que era preciso agir com prudência, pois, já na primeira edição, não havia dúvida, porque o secretariado e a administração nos deram um verdadeiro show de simulação. Eu sou suspeito para falar, claro, mas pensar que logo de cara já tivemos gabinetes, comitês especiais, mais de cem participantes, e uma gincana que acabou em fogos de artifício... Quanto orgulho!
O tempo e as circunstâncias me afastaram um pouco dessa festa enorme, mas é preciso passar o bastão. Se a experiência de quem galgou esses degraus antes de vocês vale de algo, aproveitem! O Simula é primeiro uma experiência de aprendizado, depois uma competição. Ganha mesmo quem erra, quem conserta, quem sente na pele o que é ver o comitê aprovando uma medida às custas de milhares de vidas dos seus cidadãos, pois a verdadeira competição está também além do simula: se não conseguimos convencer um delegado a votar na nossa proposta, como convenceremos o mundo a não acreditar em “Fake News”? A defender os direitos humanos mesmo quando lhe assola o ódio desde os primórdios da humanidade?
Pensem, então, no Simula, como uma versão Beta da vida política. Mais tarde pode parecer absurdo que tivéssemos precisado de treino, como a edição Beta do Simula parece agora, vendo o que o ele se tornou, mas a verdade é que a audácia dos demagogos só dá frutos se os cidadãos estão mal treinados, e os prudentes aproveitam cada minuto de instrução pensando não somente no futuro próximo e no bem particular, mas também na história por vir e no bem público.
COMITÊ HISTÓRICO
A Inconfidência Mineira
Com um ano de declínio crítico na arrecadação de tributos provenientes da exploração do ouro em Minas Gerais, o governo de Portugal se vê na obrigação de realizar a Derrama para garantir seus fundos. Em frente a essa ameaça, a sociedade mineira recorre a soluções drásticas para evitar esse destino. Através de reuniões secretas, os rebeldes discutiam uma possível revolução em busca da independência de Minas Gerais. Perante essa situação, os inconfidentes e a coroa portuguesa prepararão movimentações políticas e militares que decidirão o futuro de Minas Gerais.
Agência da ONU Para Refugiados (ACNUR)
A Emergência humanitária dos refugiados no Oriente Médio
Os conflitos armados existentes em todo o mundo trazem diversas consequências à sociedade, dentre as quais encontram-se a fragilização da liberdade e da segurança internacional. Além dos riscos envolvidos diretamente às guerras, esses conflitos são responsáveis por um deslocamento em massa de pessoas buscando segurança. Assim, existe a necessidade do debate entre as nações para discutir e mediar possíveis soluções para o enfrentamento das crises de refugiados decorrentes das guerras, principalmente no Oriente Médio, que apresenta em sua história diversos conflito. O número acumulado de pessoas em situação de refugiados advindos da região, até 2019, alcançou 12,4 milhões. Logo, o dever dos delegados é estabelecer um debate que busque a resolução comum entre as nações para a crise dos refugiados no Oriente Médio, a fim de assegurar a liberdade dos refugiados e a segurança internacional. Desejamos a todos os delegados um ótimo Simula Etapa e um debate eficiente para solucionar esse problema internacional de grande implicação no mundo atual.
Tribunal Penal Internacional (TPI)
O Genocídio em Ruanda
No final do século XIX, com a colonização alemã na região que hoje é ocupada por Ruanda e Burundi, tensões entre Tútsis e Hútus começaram a aparecer no território. Intensificando divisões entre a população, de maioria hútu, e a monarquia tútsi, os colonizadores promoveram franco favorecimento político e econômico aos tutsis. Até que, no fim do século seguinte, as décadas de instabilidade social e política culminaram no estouro de uma guerra civil. A guerra civil agravou os problemas econômicos, políticos e sociais dentro do país. Consequentemente, as tensões e discriminações entre os diferentes grupos étnicos aumentaram e chegaram no ápice com o genocídio de mais de um milhão de ruandeses. Após o fim da triste guerra civil, a comunidade internacional penal vê a importância da criação de um tribunal penal internacional específico para Ruanda. E é nesse momento da história que vocês, delegados, estão e terão a oportunidade de representar juízes, advogados, procuradoria, para decidir o futuro dos principais dirigentes do governo sobre os crimes de guerra, genocídio e contra a humanidade.
Comitê Temático
A Esperança: Jogos Vorazes
Bem vindos a Panem, uma nação distópica à beira do colapso. Por 75 anos, a Capital exerceu controle sobre a população por meio de um regime autoritário marcado pelos brutais Jogos Vorazes, um espetáculo anual que selecionava 2 crianças de cada um dos Distritos para lutarem entre si até a sobrevivência de apenas um. Mas isso foi até a 74° edição dos Jogos, quando Katniss Everdeen e Peeta Mellark desafiaram as regras da Capital e saíram ambos vencedores. E foi essa pequena faísca de rebeldia, essa chama insubordinada, que desencadeou todo o processo de escalada de conflitos que nos traz ao presente conturbado. Agora, todos os 12 Distritos estão sendo ameaçados ou tomados por insurreições contra o poder da Capital sob a liderança do ressurgente Distrito 13 e de Katniss Everdeen, o Tordo, símbolo da nova revolução. O povo não pode mais sobreviver na miséria e no medo enquanto a Capital vive no luxo. Um grande confronto é inevitável. Neste comitê que revive a clássica saga dos Jogos Vorazes, quem será capaz de sair vitorioso da nova revolução? A impiedosa Capital, ou os furiosos Rebeldes? O destino da nação está nas suas mãos. Que a sorte esteja sempre ao vosso favor!
Organização dos Estados Americanos (OEA)
A Crise Política do Narcotráfico no Continente Americano
A crise política do narcotráfico no continente americano é um fenômeno complexo e multifacetado que desafia governos e instituições em toda a região. A Organização dos Estados Americanos (OEA) desempenha um papel crucial na abordagem dessas questões, coordenando esforços entre os países membros para enfrentar os desafios decorrentes do tráfico de drogas, como corrupção, violência e instabilidade política. Esta crise não apenas ameaça a segurança nacional dos países afetados, mas também mina os fundamentos da democracia e do Estado de direito, exigindo respostas coordenadas e abordagens abrangentes para lidar eficazmente com suas ramificações políticas.
União Africana (UA)
As Implicâncias do Neocolonialismo para o continente africano no século XXI
Em 1980, o Zimbábue se tornou o último país africano a ganhar independência de sua metrópole europeia. Tal como muitas de suas vizinhas, a nação ainda não teve tempo de se livrar das amarras do neocolonialismo que ainda assombram a África. A influência da Europa no continente ainda o torna economicamente dependente de suas antigas metrópoles. Os países africanos ainda não são verdadeiramente independentes ou autossuficientes, e debates sobre o tema já geraram conflitos armados e golpes de Estado. Por isso, neste comitê de União Africana, os delegados são convidados a abordar a longa história de violência e repressão que marca a África. É hora de buscar, através dos valores da busca de consenso e defesa aos direitos humanos, um caminho pacífico para o desenvolvimento verdadeiramente independente do continente africano.
United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC)
Enforced Disapperances as a Consequence of War
The United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC) pretends to discuss a concept of paramount importance in the present: enforced disappearances in times of war, focusing on prioritizing the resolution of the problem with international cooperation, as these disappearances in contexts of war, reflect a serious fault in international security on preventing the people’s human rights from being harmed. Delegates must act in a way as to prevent, respond and remedy such violations, promoting international cooperation, sharing of better practices and ensuring a world without the horrors of enforced disappearances.
Gabinete
A Queda do Império Asteca
Pequenos impérios mesoamericanos; incorporação de povos e materiais culturais; a criação do Império Asteca: a queda de Montezuma II como líder. Interesses econômicos e expansionistas; vitórias em batalhas agressivas; imposição cultural: a insatisfação da coroa espanhola sobre as estratégias de Hernán Cortés. Com a permanência de uma potência local como os astecas sem uma liderança, o enfraquecimento da agressiva espanhola por crises políticas, a Mesoamérica é um cenário de completa indecisão do futuro dos nativos e dos europeus. Sobre quais pilares a formação de um novo cenário deverá ser feita? Aos espanhóis, a organização e imposição da cristandade e poderio civilizatório aos astecas. Aos nativos, a manutenção do domínio sobre a região, culturalmente, militarmente e, principalmente, socialmente. Este é o solo fértil do Gabinete Histórico: A Queda do Império Asteca.
Guerra e Paz: a batalha pela garantia da liberdade e da segurança internacional
É com imenso orgulho que anunciamos o nosso quarto concurso de redação! A ideia principal é levá-los a um novo momento de inspiração, seja pela escrita do texto, seja pela leitura dele em nossa cerimônia de encerramento. Durante os últimos sete anos, o Simula tem feito parte do desenvolvimento pedagógico e humano dos alunos do Colégio Etapa, por isso, nesta 9ª edição, nós gostaríamos de registrar não só os discursos dentro dos comitês, mas também suas palavras, que, com certeza, servirão como farol para todos os demais participantes.
Nesse sentido, convidamos a todos a escreverem um texto, com no máximo 30 linhas, sobre a proposta a seguir. Vocês deverão enviá-los para o e-mail etapasimula@gmail.com até 05/05/23. Ao enviar a redação, coloque seu nome completo, série e unidade escolar no campo assunto do e-mail, por exemplo, Luiz Carlos Dias_3ºEM_AR. Além disso, anexem o arquivo Word.
Os textos enviados serão avaliados pelos professores organizadores do Simula Etapa e os três melhores, além de um certificado lindo, terão a oportunidade de ler as produções textuais em nossa cerimônia de encerramento (01/06/24).
Proposta: O seu texto deve levar em consideração as ideias expostas pelo artista Candido Portinari encontradas no mural dele - reproduzido a seguir - e no texto de explicação desta, além de relacionar com o tema do IX Simula Etapa: “Guerra e Paz: a Batalha pela Garantia da Liberdade e da Segurança Internacional”.
Painéis Guerra e Paz completam 65 anos “mais atuais que nunca”
Este 2022 marca 65 anos após a inauguração, nas Nações Unidas, dos painéis “Guerra e Paz” do pintor brasileiro Candido Portinari.
O legado de um dos artistas mais destacados do Século 20 no Brasil é administrado pelo “Projeto Portinari”, dirigido pelo único filho do pintor, João Candido Portinari.
“O melhor que o Brasil tinha para dar”
Seu filho, João Candido, é o diretor-geral da instituição. Em entrevista à ONU News, ele conta que o pai foi o grande ausente da inauguração onde estiveram funcionários da organização, figuras da diplomacia brasileira e amigos do pintor.
“Estavam presentes o embaixador Jaime de Barros, que foi dos grandes lutadores, que teve a vitória fazer instalar o Guerra e Paz, como havia sido previsto no início, e o embaixador Ciro de Freitas Vale que falou diante do secretário-geral na época: o Prêmio Nobel da Paz, Dag Hammarskjöld. Ele, Dag Hammarskjöld, declarou Guerra e Paz como sendo a obra monumental mais importante doada à ONU. Ciro de Freitas Vales declarou que sentia muito a ausência de Portinari. E todos deviam acreditar que o Brasil estava oferecendo ali o melhor que tinha para dar.”
O gestor da coleção de obras de Portinari abordou ainda sobre a fase da restauração de Guerra e Paz.
Graças a esse processo, os painéis foram exibidos em cidades brasileiras como São Paulo e Belo Horizonte. As obras de arte também encheram os olhos de admiradores em Paris, França.
Guerra e Paz mais atuais do que nunca
No retorno para a 2ª inauguração em Nova Iorque, em 2015, o evento fez ressoar elogios na Sala da Assembleia Geral. O momento também foi marcado por minutos de silêncio dedicados ao pintor dos murais que levam a revisitar valores que João Candido ressalta que valem a pena eternizar.
“De não-violência, de justiça social, de fraternidade entre povos, solidariedade, e de respeito pela vida. É isso que passa. Hoje, isso adquire um significado mais pungente ainda com o que estamos assistindo nesse mundo tão convulsionado, tão ameaçador, tão obscuro que nós estamos entrando agora. Isso já vinha a um certo tempo com essas migrações de multidões desesperadas e embalsas, morrendo desesperadas pelo caminho: crianças, idosos e mulheres desesperadas. Guerra e Paz está mais atual do que nunca, mais de meio século depois.”
A perspectiva é agora levar Guerra e Paz da Assembleia Geral a mais um movimento por diferentes lugares do mundo. Entre as aspirações está apresentá-los à audiência italiana e, idealmente, na China.
“Guerra e Paz são dois grandes embaixadores da ONU. Agora, a compreensão desse fato está se tornando tão evidente que a organização, inclusive, está nos cedendo a guarda de Guerra e Paz novamente. Desta vez, para levá-los à Itália, e quem sabe, isso é um sonho ainda, à China. São dois grandes projetos nos quais nós estamos empenhados no Projeto Portinari, nesse exato momento, agora.”
Nascido em 1903. Candido Portinari faleceu com 59 anos devido à exposição ao chumbo e outros metais tóxicos presentes nas tintas que usava.
João Candido disse que a mensagem dos painéis do pintor é a essência de missão das Nações Unidas.
Ela evoca um Portinari com atributos como curiosidade insaciável, experimentador e pessoa com necessidade de fazer o melhor, influenciado por gênios incluindo Pablo Picasso.
Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2022/11/1805947
Critérios para a seleção:
I. traduzir o espírito do Simula Etapa;
II. respeitar os Direitos Humanos, transparecer empatia e apresentar um olhar plural em relação à sociedade;
III. compreender a importância da simulação no mundo atual;
IV. apresentar um texto redigido no gênero Discurso;
V. escolher uma das duas sugestões de temas apresentados;
VI. escrever entre 20 e 30 linhas;
VII. escrever no padrão formal da Língua Portuguesa;
VIII. escrever em Word com a seguinte formatação: parágrafo (especial – 1ª linha; espaçamento antes – 6pt; espaçamento entre linhas – 1,5), formato justificado e fonte Times New Roman (11).
Bem-vindos ao 7º Simula Etapa
Bom trabalho a todos!